Vamos Falar de Saúde: 10 passos para uma gestação saudável
6 de May de 2024Vamos Falar de Saúde: Ansiedade e coração
6 de May de 2024Hipertensão arterial é o fator de risco modificável mais comum das doenças cardiovasculares. É diagnosticada quando a pressão arterial medida casualmente em mais de duas medidas, encontra-se elevada, maior ou igual a 140/90mmHg.
Um em cada quatro brasileiros possui hipertensão arterial e depois dos 60 anos, esse número pode chegar a 50%. É uma doença sistêmica e silenciosa, que por não apresentar sintomas pode ser subestimada pelo paciente.
Os pacientes de risco para hipertensão arterial são: obesos, sedentários, com história familiar de hipertensão arterial, estresse, menopausa, alcoolismo e tabagismo, alimentação rica em sal e industrializados/processados, diabetes mellitus e doenças renais.
Nesses pacientes, com algum fator de risco, é importante realizar medidas eventuais da pressão arterial a fim de diagnosticar precocemente e evitar as complicações que muitas das vezes podem ser irreversíveis.
O diagnóstico é clínico, através da medida da pressão arterial em consultório, mas eventualmente podem-se necessitar exames complementares para confirmar e avaliar uma possível causa secundária para essa hipertensão.
O tratamento medicamento pode ser necessário em alguns casos, mas o mais importante é a mudança do estilo de vida. Orientar os pacientes de risco a iniciar atividade física, cessar o tabagismo e alcoolismo, perder peso, controlar o estresse e melhorar o sono são medidas de grande impacto na progressão e tratamento da doença.
Como complicações mais comuns temos o AVC (acidente vascular cerebral), IAM (infarto agudo do miocárdio), hipertrofia ventricular esquerda, lesões renais (nefropatia hipertensiva) lesões oftalmológicas (retinopatias hipertensivas). O tratamento precoce e efetivo da hipertensão arterial é capaz de evitar e retardar a evolução dessas complicações, o que denota a importância de não subestimar a falta de sintomas e tratar corretamente a doença.