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7 de May de 2024A pandemia da covid-19 trouxe a tona um problema de saúde pública que há anos existe mas que nunca foi tratado com a importância que merece: a auto medicação.
No Brasil, a facilidade para se conseguir medicações sem receita e prescrição médica aliado a dificuldade de regulamentação da lei do ato médico e demora no agendamento de consultas médicas, fazem com que pessoas busquem orientações com pessoas não medicas sobre qual medicação tomar para determinado problema. Porém, a automedicação traz consequências que muitas vezes podem ser graves e fatais, como por exemplo:
o retardo no diagnóstico de uma doença, visto que ao comprar uma medicação indicada sem avaliação médica, o paciente pode postergar a busca por um especialista acreditando na melhora ou cura;
risco de desenvolver alergias e até anafilaxias
risco de interação medicamentosa com outras medicações que já faz uso, piorando uma doença pré-existente ou mesmo apresentando efeitos deletérios da união das medicações ao organismo.
algumas medicações pode causar problemas crônicos, como os antiinflamatórios, por exemplo, drogas amplamente usadas para dores osteo-articulares, que podem causar hipertensão arterial, nefropatias e gastrite.
Já os antibióticos quando usados de forma errada e por tempo menor que o ideal, causam resistência bacteriana e consequentemente necessidade de uma antibiótico “mais forte” quando a infecção voltar.
Esses são apenas alguns dos poucos riscos que a automedicação pode trazer e, apesar das dificuldades impostas pelo nosso sistema de saúde, tente sempre buscar um atendimento médico para orientação e prescrição médica correta, minimizando assim os riscos de complicações e consequências graves da auto-medicação.