Quebrando o Tabu – medo do escuro

Você tem medo do escuro? Ao contrário que muitas pessoas pensam, essa não é uma pergunta que deveria ser feita somente às crianças. Alguns adultos também não se sentem confortáveis em ambientes sem iluminação.

O medo do escuro aparece nos pequenos por volta dos dois aos três anos de idade. Isso é normal para o próprio desenvolvimento infantil e passa com o avançar da idade. Porém, para algumas pessoas, esta fobia continua e as noites que deveriam ser tranquilas e reparadoras são inquietantes.

Caracterizada como Nictofobia ou Noctifobia, o medo do escuro é relacionado ao desconhecido e possíveis perigos que possam existir em ambientes sem iluminação. Além de quartos escuros, lugares como cinemas e teatros podem causar desconforto em alguns indivíduos. Muitas pessoas acabam sofrendo estresse e sua qualidade de vida é afetada. Neste caso, o ideal é procurar por ajuda psicológica.

Atualmente, essa fobia é fomentada pelos filmes de terror, onde assombrações e atividades paranormais acontecem durante a ausência da luz.

Relacionar a escuridão com aspectos negativos veio da nossa própria evolução. Durante a época das cavernas, a noite era vista como um momento perigoso, pois todos estavam vulneráveis à animais ferozes que levavam vantagem sobre os homens. Eles não conseguiam ver seus predadores e eram pegos de surpresa devido à falta de iluminação. Atualmente, a responsável por esse desconforto em lugares escuros é a violência urbana, que faz muitas pessoas evitarem as saídas noturnas e passarem por lugares escuros.

O medo faz parte da essência humana. Trata-se de mecanismo de defesa da própria pessoa e ajuda os indivíduos a evitarem situações perigosas. Se você não sofre de Noctifobia ou Nictofobia, lide com o escuro de uma forma natural e quebre esse tabu. Uma sala escura é perfeita para relaxar, meditar, assistir a um bom filme ou ver o anoitecer e o céu estrelado pela janela.