Quebrando o tabu – Profissão Tanatopraxista

Pense comigo caro leitor, é fato que a morte ainda é um tabu. E esse tabu, traz uma mística e um medo em tudo que o envolve. As profissões que lidam com o “morrer” não estão isentas disso. Para os fãs de plantão desta coluna este início de texto pode parecer familiar. Mas, será repetido quando falarmos de atividades profissionais relacionadas com a área funerária. Entretanto, vamos nos concentrar nos “artistas” que preparam os entes queridos dos clientes para que os mesmos tenham funerais dignos e humanizados. São eles, os tanatopraxistas.

Reflita comigo, o corpo humano, após o falecimento, sofre diversos processos de decomposição. É muito comum, caso não tenha passado pela tanato, que o falecido libere líquidos pelas vias nasais ou por outro orifício. E isso num velório, por exemplo, não seria legal para os familiares e amigos. Com a preparação necessária evitam-se tais líquidos e o mau cheiro, além de indesejados tampões de algodão, que chocam os presentes.

Além disso, existe a possibilidade recuperação facial em mortes trágicas, acidentes de carros, volta da cor natural da pele, cobertura em locais de tiros ou facadas, inchaços por afogamentos e muito mais. Para este profissionais quase tudo tem solução para proporcionar o melhor para as famílias enlutadas.

Então quebre esse tabu! Admire os tanatopraxistas. Eles têm papel fundamental no “backstage” desse processo tão doloroso que é a perda de uma pessoa importante para nós. Por isso, merecem nosso total respeito e gratidão.