Quebrando o Tabu – Cultura Mexicana

E que tal propor um choque de culturas? Nós brasileiros, de uma forma geral, temos uma visão fúnebre sobre a morte. Contudo, há culturas diferentes da nossa. Nessa coluna vamos falar especificamente da cultura Mexicana. Contudo, o que esse povo tem de tão interessante?

Para começar, as crianças são acostumadas com a morte. Um fato que evidencia isso são desenhos ou animações infantis como “Viva a vida é uma festa”. No país, por conta das festas e tradições, os pequenos convivem com o fim da vida desde sempre, evitando assim alguns traumas futuros.

Quem não conhecem as famosas festas Mexicanas. Estamos falando do “Dia de los muertos”. Essa é inclusive a festa mais famosa do país. Bonecos gigantes, famílias inteiras nos cemitérios, comidas, bebidas e muita festa mesmo! É inclusive um evento muito interessante para o comércio e turismo. Pessoas do mundo todo vão ao país para comprar as famosas caveiras mexicanas.

Uma curiosidade: você sabia que há mortos expostos em museus no México? Por conta de propriedades específicas do solo, os corpos soterrados nas minas da cidade de Guanajuato se mantiveram conservados a ponto de se mumificaram. Entre 1865 e 1989 os corpos foram exumados e estão expostos no museu local.

Majoritariamente em bairros mais perigosos há um culto à Santa Morte. É como uma fé há uma entidade. A santa é representada por um esqueleto vestido com uma túnica como se fosse uma virgem, e os fiéis rezam e acendem velas para ela.

Como podemos ver, a morte é vista de uma forma tão diferente nas diferentes culturas. Pense comigo caro leitor, podemos estar abertos a novos pontos de vistas. Isso não quer dizer que algum esteja errado ou certo, porém experimentar novas culturas e observar o mundo e os acontecimento pela ótica de outros sempre irá nos engrandecer.

Então quebre esse tabu! Vamos admirar as diferentes culturas fúnebres, como a mexicana. Caso queira conhecer mais, acesse: Quebrando o tabu – Costumes fúnebres, existe algum errado? Também veja a parte 2! Conhecimento nunca é demais.