Curiosidades que vão além, a arte tumular
2 de May de 2024Curiosidades que vão além – Personalidades que morreram sob causas suspeitas
2 de May de 2024A utilização de cadáveres como estudo é conhecida em todo mundo. Essa prática permite que os alunos da área de saúde tenham contato com tecidos e órgãos do corpo humano da forma mais realista possível. Os corpos conservados com formol dão aos futuros médicos uma valiosa oportunidade de estudar doenças e o funcionamento do nosso organismo.
Mas, você sabe quando surgiu a prática de dissecar os cadáveres? Há muito tempo atrás, mas precisamente no século II A.C em Alexandria (Egito). Durante a Idade Média, a igreja proibiu esta prática, que só foi retomada durante o Renascimento, quando o estudo da ciência voltou com força total através de dois nomes renomados: Leonardo da Vinci e o médico belga Andreas Vessalius, considerado como “o pai da anatomia moderna”.
Através do estudo da anatomia, Vessalius fez importantes descobertas na medicina como o funcionamento dos rins e músculos. Já as artes realistas sobre o corpo humano de Leonardo da Vinci vieram através da observação sobre as características e mecanismo da anatomia humana. Da Vinci soube como ninguém retratar estruturas ósseas, órgãos, tendões e músculos.
Naquela época, não havia os cuidados e a tecnologia da medicina de hoje. Os corpos eram estudados sem o uso de luvas, formol e máscara. Por isso, deveriam ser dissecados logo após o falecimento. Esse estudo revolucionou a medicina e mesmo assim, Leonardo da Vinci e Vessalius foram duramente criticados por utilizarem os corpos humanos.
Doação do corpo para estudo.
Hoje, o corpo pode ser doado tanto em vida quanto em morte. Esse ato é garantido em lei através do artigo 14 da Lei 010.406-2002 do Código Civil brasileiro. A pessoa que decidir doar o corpo para estudo, ao falecer, não será enterrada e nem cremada. O cadáver será encaminhado para ser estudado por estudantes das diversas áreas de saúde o que inclui: medicina, enfermagem, odontologia, psicologia, Educação Física entre outros.
Para isso, é necessário que o doador seja maior de 18 anos, não tenha sido vítima de doenças infectocontagiosas, não ter tido morte violenta, ou suicídio.