Curiosidades que vão além – O Funeral Judaico
3 de May de 2024Curiosidades que vão além – “Enterrado Vivo”
3 de May de 2024Há muito tempo tenho vontade de abordar as grandes tragédias humanitárias e como elas se refletem em sentimento de luto mundial. A dor que essas notícias provocam são instantâneas, assim como a velocidade das fotos e textos que recebemos em nossas redes sociais, assistimos na tv ou de qualquer outra forma que elas cheguem.
Falo isso, porque antes do advento da internet, tínhamos as enciclopédias e livros de histórias para contar fatos acompanhados de imagens chocantes como as dos campos de concentração, guerras, fome na África (que se arrasta até hoje) e outras catástrofes que provocaram muita comoção em todos nós.
Mas, onde entra o luto nessas histórias? No pesar que sentimos pelas vidas ceifadas e o sentimento de não conseguirmos fazer nada para melhorar ou evitar mais tragédias. Mas, o que vemos são as pessoas demonstrando suas dores e revoltas instantaneamente. Na mesma velocidade que as notícias chegam. Isso alenta os corações, faz com que nos sintamos melhor e, muitas vezes, pode até mudar o rumo da história.
Trazer pra si as “dores do mundo” pode não ser uma boa, porém ficar impassível torna-se inimaginável nos tempos de hoje. Como exemplo, a comoção causada pela foto do pai e filha abraçados afogados num Rio próximo à fronteira do México com os Estados Unidos. O mundo mostrou sua revolta e cobra posição de autoridades americanas quanto a política de imigração.
São grandes tragédias humanitárias, tsunamis, fuga de guerras, fome, genocídios, assassinatos e massacres de animais. Sim, somos afetados diretamente por essas impactantes notícias. E por vezes, sentimos como se fossem esses entes queridos. Sofremos, às vezes calados e outras vezes externamos. Até a dor passar ou amenizar. Quando mais tocados nos envolvemos, mais cobramos ações das autoridades envolvidas. Sim. O luto mundial existe e as dores são latentes!
Trazer histórias de como essas grandes tragédias podem mudar as leis, ações internacionais e organismos humanitários é uma obrigação de todos nós, que trabalhamos ou não com o luto. Isso serve de inspiração para amenizar o sofrimento e apoiar grandes mudanças. Mas, isso é uma outra história.