Curiosidades que vão além – EQM Experiência de Quase-Morte

Na coluna de hoje vou abordar um assunto bem polêmico, o EQM (Experiência de Quase-Morte). Mas o que é isso? Por que na maioria dos casos as pessoas dizem sempre ver as mesmas coisas: um túnel escuro e que no final dele há uma luz que puxa a pessoa pra dentro e lá consegue ver lindas paisagens, seres celestiais, o filme da vida passando à frente dos olhos e alguns dizem ver parentes e até figuras religiosas. Depois uma voz as manda voltar e elas acordam. Outros dizem ver do alto, como se estivessem levitando, os médicos tentando ressuscitar o corpo inerte. Mas o que diz a ciência?

Ao estudar alguns artigos que falam sobre o assunto há muita proximidade nas descrições, tais como: uma a cada 10 pessoas já teve sensações ou alucinações visuais ou auditivas, estar “fora do corpo“, pensamento acelerado e distorção na percepção do tempo. Esse dado provém de um estudo divulgado durante o 5º Congresso Europeu da Academia de Neurologia, ocorrido no fim de junho em Oslo, Noruega, e que envolveu participantes de 35 países com 1034 voluntários.

O mais interessante é que depois de fazerem uma seleção criteriosa o estudo apontou que o total de 289 pessoas que responderam terem tido experiências do tipo, 106 atingiram o valor de 7 na escala, indicando ser uma resposta positiva e coerente com as sensações de quase-morte. E concluíram ainda que, 55% das pessoas entenderam essas sensações como algo que colocava a vida delas em risco, enquanto 45% não viram dessa forma.

Mas se é uma alucinação coletiva, algo que é inerente do corpo humano ou uma experiência espiritual ainda não se sabe. Não há nada que a ciência dê como certa a explicação. Estar na “fronteira da morte” e voltar ainda é algo obscuro, e sem definição exata. Mas, todos relatam uma sensação indescritível de paz.

Há ainda muito o que estudar sobre esse assunto e nas redes mundiais de computadores um vasto material de consulta. Seria esta experiência responsável pelo ditado popular “uma luz no fim do túnel”? Pode até ser. Mas isso é uma outra história.