Quebrando o Tabu – Cerimônias fúnebres
10 de May de 2024Quebrando o tabu – Aceite-se como você é
10 de May de 2024O mundo mudou e estamos vivendo numa situação que nunca imaginamos e observamos as mudanças que os eventos históricos da pandemia fazem no mundo. O que será das interações sociais nas próximas semanas, meses ou anos. Sinceramente, só o futuro pode dizer. Contudo, não tenha medo. nós vamos nos ajustar.
Nos últimos meses começamos a usar máscara, o álcool gel 70% se tornou um companheiro de todos os dias, nos distanciamos das pessoas, muitos trabalhando agora de home office, fazemos reuniões familiares por aplicativos e toda a nossa rotina mudou. Até mesmo nossos cumprimentos mudaram.
Segundo o Jornal El País (Corrida por uma vacina contra a Covid-19 se acelera), a vacina para o coronavírus deve ser liberada para uso emergencial no início de 2021. Todavia, está é uma estimativa otimista e não retrata a produção e distribuição em larga escala. Dessa forma, o mesmo jornal conta: “Efeitos do coronavírus devem durar quase dois anos”.
Esse tempo é explicado pois na matéria, a OMS calcula pelo menos 18 meses para a produção da vacina em larga escala. Isso significa, segundo o jornal, que os governos devem alternar entre períodos de isolamento e abertura. Nos impulsionando a nos adaptar às novas realidades.
Uma curiosidade, você sabia que alguns especialistas apontam a pandemia como uma ruptura definitiva com o Séc. XX? Isso mesmo, há uma vertente histórica que apontam essas rupturas com um evento marcante.
Ou seja, eles dizem que todo o século tem uma característica marcante que faz a mudança. Por exemplo, o historiador britânico Eric Hobsbawm explica que nessa linha de pensamento, o Séc. XIX acaba com a primeira guerra mundial. Logo, a “verdadeira mudança do século” não acontece na virada do ano 1900 para 1901, mas sim num evento histórico marcante. No caso do Séc. XIX para o Séc. XX a primeira grande guerra.
E esse marco, no século que vivemos é a pandemia do coronavírus, explicado pela historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, professora da Universidade de São Paulo e de Princeton. Estamos vivendo a grande ruptura que vai mudar a história. É isso que diz essa vertente de pensamento.
Nós nunca poderemos afirmar com certeza como será o futuro. Porém, podemos verificar as tendências e as mudanças que estão acontecendo nesse momento. Vejamos algumas:
Queda nas bolsas de valores de todo o mundo;
Diminuição do poder de aquisitivo;
Trabalho remoto;
Valorização e maior implementação de e-commerce’s;
Aumento de live Streaming para vendas e entretenimento;
Aumento da procura por educação a distância;
Distanciamento nas relações sociais.
Um sintoma dessas mudanças é na indústria do entretenimento. Um vídeo no canal de YouTube: Ei Nerd (O MUNDO DA VOLTAS: NETFLIX ULTRAPASSA A DISNEY), em abril deste ano a NETFLIX passou a Disney como a marca de entretenimento mais valiosa na bolsa de valores americana. Ela chegou a um valor aproximado de 187.3 bilhões de dólares na bolsa, a Disney valia a época 186.6 bilhões.
Pode parecer uma diferença pequena, financeiramente falando quando comparado ao valor de mercado que essas empresas alcançam, mas passar a maior indústria de entretenimento com quase um século de existência é um marco histórico. Principalmente quando se tem aproximadamente duas décadas.
Reflita comigo caro leitor, com as pessoas confinadas em casa, as plataformas de Streaming de filmes e séries se tornaram uma das poucas fontes de lazer. Parques, filmes e consumo de brinquedos foram menos procurados, já locadoras de filmes e séries online “bombaram”.
Ver todas essas mudanças no mundo pode assustar. Afinal, todo esse contexto nos obriga a sair de nossa zona de conforto. E, até onde precisaremos nos adaptar. Mas não tenha medo! A adaptabilidade é uma característica natural do ser humano.
Segundo o site terra.com.br: “Os seres humanos têm uma capacidade tremenda de se adaptar a diferentes lugares e situações sem que isso provoque um conflito com a sua civilização. Isso é extremamente paradoxal pois, como não tenho local específico para mim, todos os lugares podem potencialmente ser meus. É exatamente por ser, na essência, desadaptado ao mundo que o ser humano se torna capaz de se adaptar a diferentes habitats e situações. Num primeiro momento, claro, ele se sente mal, há uma comparação imediata: “antes era bom, agora está ruim”. Mas nossa adaptabilidade e engenhosidade faz de nós a espécie dominante no planeta.
Então, quebre o tabu do novo normal, não tenha medo! Nós nascemos preparados para nos adaptar. Não temos como prever o futuro, mas temos como nos preparar para tudo. Muitas vezes as mudanças vêm para melhor, e todas as vezes conseguimos superar quando não vem.