Curiosidades que vão além – os rituais fúnebres nas religiões brasileiras
2 de May de 2024Curiosidades que vão Além – As cerimônias fúnebres em todo mundo
2 de May de 2024Vamos falar de múmias! Isso é bem legal, porque as histórias são fantásticas e sempre curiosas. É fato que as sociedades ancestrais tinham como hábito a realização de elaborados rituais pós-morte incríveis, para conservar ao máximo aqueles que se foram através da mumificação dos cadáveres. Outras múmias foram conservadas apenas com o tempo, são muitas as histórias.
5º lugar – Princesa Ukoka
Você já ouviu a frase “tatuagens duram para sempre”? Essa é a prova! Vamos ao caso da princesa Ukoka. De acordo com pesquisadores ela era um membro da tribo Pazyryk, nômades que viviam nas montanhas da Sibéria. Esse povo acreditava fortemente que as tatuagens ajudam as pessoas a se encontrarem, uma com as outras, na vida após a morte. Ao falecer a princesa tinha cerca de 25 anos, isso a mais de 2.500 anos.
O fato é que o corpo desta múmia não está propriamente tão bem-preservado, ela se tornou famosa devido às tatuagens intricadas que ainda podem ser claramente vistas em sua pele mumificada.
4º lugar – La Doncella
Trata-se de uma múmia Inca. O corpo está super preservado e é de uma menina morta aos 15 anos de idade. Tudo indica que faleceu num ritual de sacrifício realizado há mais de 500 anos. A cerimônia aconteceu no vulcão argentino de Llullaillaco, 6.700 metros acima do nível do mar. Os restos mortais desta múmia foram achados, junto aos de outras duas crianças, em 1999. Vale ressaltar que para os incas o sacrifício era uma grande honra, e isso pode ser comprovado pelos cientistas que estudaram o corpo da menina. De acordo com os laudos, antes do sacrifício, deram a ela licor de milho e folhas de coca para amenizar a dor garota que era portadora de infecção pulmonar forte, tudo indica que era tuberculose. Porém, a causa provável da morte foi hipotermia. Elas a deixaram para morrer dopada.
3º lugar – Ramsés III
O Egito é o local que mais ouvimos falar sobre múmias suntuosas e perfeitamente preservadas. Muitas delas estavam em monumentos maravilhosos como as pirâmides. Esse material é vastamente conhecido e está disponível em sites de pesquisas, documentários e filmes. Mas, neste 3º lugar vamos abordar os restos mortais do faraó Ramsés III, um famoso regente-deus que governou o país durante sua vigésima dinastia. Os estudiosos passaram mais de um milênio debatendo os eventos que levaram à sua morte. Graças às técnicas de preservação desenvolvidas na época o corpo foi tão bem conservado que após pesquisas e auxilio de tomógrafos chegaram a causa da morte deste homem. Um corte profundo em sua garganta, com 7 cm de comprimento, indo quase até sua espinha vertebral. O ferimento rompeu não apenas seus principais vasos sanguíneos, mas também seu esôfago e traqueia. Ele foi assassinado e, segundo a história, pelos próprios filhos.
2º lugar – O homem de Grauballe
Esta história vem da Dinamarca e conta que na metade do século XX, uma série de corpos, muito bem-preservados, foram descobertos em uma turfeira (tipo de solo mais comum em regiões pantanosas). O mais intrigante de todos é o chamado “o homem de Grauballe”. O que o torna mais fascinante é o cabelo ruivo vibrante e os detalhes faciais perfeitamente discerníveis. Análises de datação por carbono realizadas com base no tecido ainda intacto de seu fígado mostraram que ele viveu há mais de 2 mil anos. De acordo com estudos este foi mais uma vítima de assassinato como parte de um ritual de sacrifício. Ele morreu com cerca de 30 anos, provavelmente por conta de um corte profundo no pescoço.
1º lugar – Tutancâmon
Esta é a múmia mais famosa de todos os tempos, o Rei Tutancâmon (1346 a 1327 a.C). Também chamado de “o rei menino”, ascendeu ao trono quando tinha apenas nove anos de idade e morreu jovem, com 19. Muitas são as especulações sobre a sua história de vida e morte. Há quem diga que foi assassinado com uma forte pancada na cabeça. Outra vertente afirma que a causa da morte teria sido malária e infecção óssea, e que a lesão encontrada na cabeça teria sido por um erro no embalsamento. Porém, após anos de estudos e técnicas utilizadas os pesquisadores atestaram que ele teria morrido por complicações de uma fratura na perna, obtida com o impacto de uma carruagem enquanto caçava.
Enfim, muitas interpretações para a sua morte, porém a vida deste Faraó também possui várias pesquisas, documentários e filmes. Sua tumba foi encontrada em 1922, pelo o arqueólogo inglês Howard Carter numa pirâmide no Vale dos Reis praticamente intacta e cheia de tesouros valiosos. Além do corpo mumificado de Tutancâmon (que estava em um sarcófago). O caixão inteiro era feito de ouro maciço. Foram mais de 5 mil peças de valor encontradas no local, incluindo objetos pessoais do faraó, além de joias, vasos, esculturas e armas.
Outra grande curiosidade era sua máscara mortuária de ouro, que é mais conhecida do que a múmia si. Dizem que quem tira foto junto a ela terá infinito azar. Mas, isso é uma outra história.