A morte ainda é um tabu, pois é um tema que evoca a cultura do “pavor inconsciente” que temos sobre o desconhecido. Mas, o fato é que temos consciência dela. Quando pequenos lidamos melhor com este fato, de uma maneira geral, do que quando mais velhos. Mas, por que isso ocorre?
Estudos psicológicos apontam que ainda há uma cultura em nossa sociedade que afasta nossas crianças do debate sobre o “morrer”, por considerar que elas ainda “não estão prontas”. Ou mesmo, as “brigas” entre “Céu e Inferno” alimentam toda essa falácia. Ou se preferir chame de “o bem e o mau”. A forma que somos criados, com medo de “Bicho – Papão”, fantasmas, inferno, dores… Enfim, são ausências.
Outro fator, segundo estudiosos do assunto, explica que: é inconcebível ao nosso subconsciente imaginar um fim real para nossa vida. Para ele, só podemos ser mortos, e isso não pode acontecer de causas naturais ou de idade avançada. Portanto, falecer em si está ligado a algo pavoroso e misterioso. Afinal, a ciência ainda não explicou o que acontece depois do “fim” então, só podemos especular.
Entretanto, qual seria o problema de temer o “perecer”? Estudos indicam que cultuar o medo da morte faz com que deixemos de aproveitar a vida. Ter apreensão, por antecipação de algo que acontecerá, impede de aproveitarmos o presente.
Pense comigo caro leitor, falecer é a única certeza que temos. Logo, já que acontecerá, o ideal seria saber lidar da melhor forma possível com o fato. Temer não ajudará em nada. Por isso, aceite e viva o presente sempre.
Então, quebre esse tabu! Aproveite intensamente cada dia e, quando ela chegar, tudo bem, faz parte. Mas calma! Você ainda não é o “Wolverine”, viver sem preocupações é diferente de ser inconsequente! Então, aprecie com moderação.
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