A telemedicina é um processo avançado para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames, que normalmente foram realizados a distância, avaliados e entregues de forma digital. A telemedicina já é utilizada em todo mundo, de forma segura e legalizada, estando de acordo com a legislação e as normas médicas.
A telemedicina é composta pelas seguintes modalidades de atendimento médico:
a) Teleorientação – avaliação remota do quadro clínico do paciente, para definição e direcionamento do paciente ao tipo adequado de assistência que necessita;
b) Telemonitoramento – ato realizado sob orientação e supervisão médica para monitoramento ou vigência à distância de parâmetros de saúde e/ou doença;
c) Teleinterconsulta – troca de informações (clínicas, laboratoriais e de imagens) e opiniões entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico; e
d) Teleconsulta – a troca de informações (clínicas, laboratoriais e de imagens) com possibilidade de prescrição e atestado médico.
Desde a década de 90 o Brasil já utiliza a telemedicina para emissão de laudos online e nos últimos anos essa pratica vem aumentando. Porém, a teleconsulta é um processo que divide opiniões e só foi aprovada durante a pandemia do COVID-19.
Em 26 de março de 2020, o CREMERJ ( conselho regional de medicina do estado do Rio de Janeiro) resolve autorizar a realização de consultas médicas a distancia, a partir da RESOLUÇÃO CREMERJ Nº 305/2020, durante a pandemia do COVID-19.
A facilidade de acesso e a segurança do paciente, que não precisa sair de casa para realizar a consulta médica, principalmente em tempos de pandemia, é um dos pontos fortes da telemedicina, que encurta distancias e permite que o paciente tenha acesso a profissionais de referencia mesmo longe de centros urbanos.
Apesar da descentralização da medicina ser um ponto importante, existe o receio de que a telemedicina se torne a regra e a relação médico paciente, tão importante no tratamento deixe de existir ou se torne superficial, criando um outro tipo de deficiência futura. Mas a idéia é que o método apenas some qualidade ao atendimento, descentralize a medicina e torne viável o acesso de pacientes à médicos especialistas em grandes centros. Então, se é para somar, que venha para ficar.