Burnout, ou síndrome do esgotamento, anteriormente descrito para situações profissionais, teve sua descrição ampliada para outros fins, inclusive o burnout materno.
Um estudo publicado em 2020 mostrou que as mulheres são as que mais sofrem com o burnout, por acumular tarefas profissionais, pessoais, casa, filhos e etc.
No contexto cardiológico, o estresse acumulado aumenta o risco cardiológico por diversos mecanismos:
1- aumenta os níveis de cortisol (hormônio do estresse) favorecendo aumento de insulina e resposta inflamatória.
2- aumenta os níveis de adrenalina, favorecendo aumento de pressão arterial e frequência cardíaca.
3- aumenta em 20% o risco de fibrilação atrial
4- hiperatividade do sistema nervoso simpático, inflamação sistêmica, anormalidades plaquetárias, funções imunológicas prejudicadas, alterações na coagulação, distúrbios do sono…
Além disso, pacientes com alto nível de estresse tendem a se exercitar menos, comer com compulsão e alimentos mais calóricos, fumar e beber mais, hábitos diretamente ligados ao aumento do risco cardiovascular.
Diante do exposto, torna-se extremamente necessário uma anamnese direcionada para avaliação e diagnóstico.
Você não precisa dar conta de tudo! Delegue!