A relação entre depressão e doença cardiovascular é bidirecional: tanto a depressão aumenta o risco de DCV quanto a DCV aumenta o risco de depressão.
Sabemos que pessoas com depressão tem uma maior tendência a não seguir hábitos saudáveis: tem um padrão de fome hedônica mais exacerbado, ingerem mais alimentos açucarados e calóricos, fazem pouco ou nenhum exercício físico, tem maior tendência a tabagismo e etilismo, fatores que juntos elevam o risco cardiovascular.
Além disso, pessoas que sofreram um infarto ou foram diagnóstica com alguma outra doença cardíaca, tem maior risco de depressão e esse fator dificulta muito a aceitação e adesão ao tratamento.
Sabendo que depressão aumenta 1.5x o risco de doença cardiovascular e a mortalidade dos cardiopatas é maior entre os que tem depressão, faz-se muito importante o conhecimento e manejo da doença pelo cardiologista.
Depressão não é frescura! Não subestime sua saúde mental!