O novo Coronavírus, chamado SARS-CoV2, recém-chegado ao país, traz sintomas respiratórios semelhante a um resfriado: tosse, coriza, febre, falta de ar e fraqueza, mas em alguns casos podem surgir sintomas menos comuns como diarreia, mal-estar, perda do olfato, dor no corpo importante. A sua transmissão é rápida e através de gotículas respiratórias vindas do espirro, tosse, contato pessoal muito próximo.
Mesmo sendo um vírus novo, alguns dados já são conhecidos e por isso, algumas informações são de extrema importância para essa pandemia.
A virulência é alta, mas a letalidade é baixa. É importante manter o isolamento para que a curva de infecção entre num platô e não sobrecarregue o sistema de saúde. É importante saber que apesar da letalidade ser menor que a de outros vírus, a necessidade de internação e suporte ventilatório pode ser maior e, por isso, importante “achatar a curva”, para que todos os infectados possam ter acesso ao suporte necessário.
A transmissão e o contágio se dão por gotículas respiratórias através do contato próximo, mas também ficam dispersas no ar e nos objetos por algum tempo, daí a importância de permanecer isolado em casa, sem contato próximo com outras pessoas, lavar tudo o que comprar ou usar quando for a rua e principalmente, de acordo com a nova recomendação, usar máscaras.
As máscaras de tecido têm sido importantes aliadas da população ao sair de casa para resolver questões urgentes e inadiáveis. Com o uso da máscara o risco de contágio diminui bastante. Claro que os profissionais de saúde continuam mantendo o uso das máscaras N95 e os equipamentos de proteção individual recomendados (EPI) durante o seu trabalho em hospitais e clínicas, mas até para eles, a máscara de tecido pode ajudar numa ida ao banco ou supermercado.
Os grupos de risco precisam redobrar os cuidados com higiene e isolamento. E quem são os grupos de risco: hipertensos, diabéticos, obesos, portadores de doença pulmonar obstrutiva, asma, gestantes e puérperas. Essas pessoas estão como risco não por maior chance de contágio, mas sim de complicações e até óbito.
Ainda não há vacinas e medicações seguras e comprovadas para o tratamento do COVID-19. Existem muitos estudos em andamento, mas nenhum ainda finalizado. Com isso, a recomendação continua sendo para isolamento, etiqueta respiratória, manutenção dos tratamentos de doenças crônicas e buscar atendimento médico somente em casos graves.