Burnout é um termo cada vez mais usado para descrever períodos de grande pressão e estresse extremo no local de trabalho, provocando ansiedade continua e consequentemente esgotamento físico e mental. Afeta cerca de 30% dos brasileiros.
Estudos demonstraram que a Sd.Burnout afeta mais mulheres do que homens, principalmente as bem sucedidas, que possuem família e filhos. Porém, nas mulheres, Burnout não está somente associada ao trabalho: a mulher vive uma dupla jornada com a casa e os filhos.
Estar ocupada tornou-se culturalmente bem visto e as mulheres de sucesso profissional e que acumulam múltiplas funções estão exaustas e não co seguem parar.
Quando não estão trabalhando, viajando a trabalho ou em reuniões, estão com as crianças, levando-as de um lado pro outro para serem a mãe exemplar que acreditam que precisam ser para não deixar a culpa de ser ambiciosa ou querer crescer, consumi-la.
Essa tendência a estar sempre ativa afeta não só o trabalho mas também a família e as relações sociais e principalmente os filhos que podem se espelhar nesse modelo e talvez se tornar hiperativo por não aprender a importância do ócio e reservar um tempo pra ele.
As mulheres são mais afetadas porque não seguem as orientações da aeromoça “colocar primeiro em você a máscara de oxigênio e depois colocar no outro”. Ela está sempre priorizando família e trabalho, não prioriza a própria saúde como se não tivesse o direito de adoecer.
Para a sociedade, descansar e relaxar não são sinonimos de sucesso mas sim de preguiça e ineficiência, o que leva a maioria das pessoas a colocar o descanso em segundo plano.
Com o tempo, o corpo começa a dar sinais de fadiga, ansiedade, desenvolve doenças físicas, mentais e emocionais mas ainda assim não paramos.
É aí que se instala o Burnout, afetando a saúde, bem estar e qualidade de vida em geral.
Os sintomas de burnout podem gerar incapacidade de ser eficiente tanto a nível pessoal quanto profissional, tornando praticamente impossível realizar todas as atividades do seu dia a dia.
Alguns sinais e sintomas são:
Fadiga crônica;
Insônia;
Falta de concentração;
Dores;
Ansiedade, depressão e/ou alterações de humor;
Pessimismo;
Baixa estima;
Agressividade, acessos de raiva;
Irritabilidade.
O diagnóstico é feito pelo médico e/ou psicólogo a partir da história clínica e observação do profissional.
O tratamento é descanso!!! Não somente no sentido literal da palavra mas também em mudanças do estilo de vida, adotando estratégias para reduzir a carga e o estresse da rotina.
Inserir meditação, atividade física, um momento para fazer algo para si, são pequenas transformações que farão toda a diferença.