Suicídio, como lidar com essa perda tão violenta?

O suicídio é um evento muito complexo e envolve múltiplas questões. É um ato de momento com intenso sofrimento e dor, quando aquele que se aniquila não consegue vislumbrar outra saída a não ser a morte. Para os enlutados, é uma perda repentina e violenta que intriga, revolta e traumatiza trazendo diversos sentimentos (culpa, rejeição, abandono, choque, tristeza…) e questionamentos onde a verdade e as respostas são levadas com quem se foi. Saiba mais o assunto. Acesse o link abaixo. #maracanaassistencia #luto #perda #eternidade #suicidio #diganao #procureajuda #psicologiadoluto #paz

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde aproximadamente 800 mil mortes ocorrem anualmente por suicídio, cerca de 1 a cada 40 segundos. No ranking mundial ocupa a 10ª posição em causas de morte. Mas, esse dado fica ainda mais alarmante entre os jovens, 4ª causa principal.
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É um evento muito complexo e envolve múltiplas questões. Um ato de momento com intenso sofrimento e dor, quando aquele que se aniquila não consegue vislumbrar outra saída a não ser a morte. Para os enlutados, é uma morte repentina e violenta que intriga, revolta e traumatiza trazendo diversos sentimentos (culpa, rejeição, abandono, choque, tristeza…) e questionamentos onde a verdade e as respostas são levadas com quem se foi.

O suicídio de um ente querido traz uma configuração diferente do luto por outras causas de morte e provoca inúmeros medos como: medo do desconhecido, de que outro suicídio aconteça na família, de não dar conta da situação, de acusações e estigmatização… E ainda hoje é cercado por questões morais e religiosas que o colocam como tabu, devido algumas campanhas como Setembro Amarelo e a divulgação de informações conscientizando mais pessoas a respeito.

O enlutado por suicídio precisa ser apoiado para lidar com suas dores e elaborar o fato. A dor do outro não pode ser subestimada. O apoio mais importante que podemos oferecer é uma escuta sem julgamentos. Expressar os sentimentos mais profundos e doloridos, sem se sentir obrigado a justificar ou minimizar pode ajudar na elaboração da dor. É preciso entender que não existem culpados.

Inicialmente pode ser difícil buscar grupos de apoio, mas essa experiência é de extrema valia, uma vez que possibilita o acolhimento, minimiza os impactos do suicídio é proporciona o enlutado vislumbrar uma nova configuração apesar da vivência.

O suicídio não pode definir a vida de quem se aniquilou. É importante relembrar o que havia de mais vivo em quem se foi, restaurar as lembranças assegura que a vida de quem se matou foi uma dádiva.

Caso você esteja passando por esse momento e sinta necessidade não hesite em buscar ajuda profissional. Abaixo alguns links que podem ser úteis:

CVVGASS:
https://docs.google.com/document/d/1oo7EhSYT35tRFi25CdlM0rKCPAbikEowV7cB3_h5hAE/mobilebasic

Cartilha “Preventing suicide” Organização Mundial da Saude:
http://www.who.int/mental_health/suicide-prevention/world_report_2014/en/

CVV – Centro de Valorização da vida:
CVV | Centro de Valorização da Vida