Os Vikings eram escandinavos, do norte da Europa (entre os Sec. VIII e XI). Tinham uma cultura extremamente sangrenta, pois viviam em terras pouco férteis, e precisavam conquistar suas riquezas e buscar novas aquisições para sobreviverem.
Sincréticos, eram politeístas, isto é, acreditavam em vários Deuses. Faziam oferendas, sacrifícios animais e humanos em nome do que acreditavam. Tinham, então, uma cultura bem singular.
Para eles, a maior honra de um Viking, era morrer em batalha. Seus rituais funerários, para os guerreiros que eram levados às aldeias (após às guerras) ou àqueles que não faleciam nas lutas, era uma grande festa com muitas bebidas e devoção. Lá, eram contadas as histórias dos enaltecidos, seus feitos e conquistas.
Após o sétimo dia de festa, o guerreiro era posto num barco com suas joias, vestes, armas, esposas e escravos, todos vivos. Este barco iria ao mar pegando fogo, todos seriam queimados juntos, para que “ele” não se sentisse sozinho quando chegasse a Valhala. O barco também era preparado para tal situação: o casco era preenchido de palha para pegar fogo rápido e um suporte era construído no centro para expor o corpo.
Fato que ninguém obrigava as esposas a irem no barco, mas a sociedade esperava que elas “se voluntariassem”, e estas, quando iam, estavam drogadas. Um destino melhor que as escravas que não tinha opção, e ainda tinham seus corpos violados por todos os companheiros do guerreiro falecido. Uma lástima!
Aos companheiros de batalha cabia a responsabilidade de gritar os méritos do daquele que se foi, além da grande honra de posicionar o barco na água e atear fogo no mesmo. As velas sempre estavam abertas, isto significava a última viagem do Viking, que começava na terra e terminava no “outro mundo”.
A cerimônia durava cerca de 40 minutos a 1 hora, pois esse era tempo suficiente para a embarcação ser totalmente incinerada. Em alguns casos, mais raros, as cinzas do guerreiro, e todos que os acompanharam, poderiam ser sepultadas. Mas, isso é uma outra história.