Esta coluna hoje vai trazer mais um tema bem fora do comum. Já pensou em ser enterrado vivo e ainda participar da sua própria simulação de funeral? Como existe gosto pra tudo, há empresários do ramo focados em atender esses “loucos” desejos.
Os pacotes ficam “a gosto” dos clientes mais exigentes e incluem vídeos, fotos, flores, cortejo, sepultamento e a “tal experiência” de o cliente observar tudo, “de olhos bem abertos”, e dentro da urna. O cerimonial completo pode custar milhares de dólares, mas há lugares que fazem dessa ação de forma gratuita, como na Coréia do Sul.
Lá há este serviço, mas com o objetivo de desmistificar o medo da morte através da oportunidade de ser “enterrado vivo”. Pode até paracer louco ou assustador, porém o Centro de Cura de Hyowon, que oferece essa experiência garante que quem passa por isso dá mais valor à vida. De acordo com eles, a finalidade da simulação é alcançar uma vida melhor e mais harmoniosa.
O Centro está em funcionamento desde 2012 e mais de 25 mil pessoas já fizeram a simulação de vivenciar o próprio enterro. A agência Reuters fez recente pesquisa sobre o assunto e entrevistou algumas pessoas. De acordo com as avaliações o resultado foi bem positivo. Leiam o depoimento de uma das pessoas que participou da experiência: “Uma vez que você se torna consciente da morte e a experimenta, você adota uma nova abordagem da vida. Algo melhor”, disse Cho Jae-hee, de 75 anos.
Ah, quase esqueci de dizer que para quem quiser passar pela experiência poderá ficar enterrado, com a urna fechada, por até 10 minutos. Nossa haja sangue frio. Mas, pelo lado da valorização da vida faz todo o sentido. Há inclusive muitos outros serviços que permeiam passar por experiências até mais fortes para atingir objetivos para bem-viver. Mas isso é uma outra história.