Você sabia que a palavra “velório” surgiu das “velas”? A vertente mais simples aponta que na época antiga, quando não havia luz elétrica, as pessoas seguravam velas ao mesmo tempo em que vigiavam os falecidos.
Alguns historiadores contam que esse tipo de ritual tem origem na Idade Média, por conta do hábito de ingestão de bebidas alcoólicas em demasia, o que causava muitos efeitos colaterais com aspectos de narcolepsia (sono incontrolável e profundo), e alguns tendiam a acreditar que o indivíduo desmaiado poderia estar morto. Daí tendia a acontecer de a pessoa ser enterrada viva.
Para evitar problemas, o “corpo” era recolhido e colocado sobre uma superfície (mesa, cama, entre outras). Aí então começava a vigília para verificar se o “falecido” acordaria ou não. Esse processo era realizado em ambientes iluminados por velas. Mais um reforço para a expressão “velar o corpo” ser tão utilizada.
Nos tempos de hoje o velório é uma cerimônia fúnebre em que o falecido é colocado numa urna (caixão) para receber as últimas despedidas de seus familiares e amigos. Este ritual é diferente em cada cultura e pode ter festas, recitais de cartas e poesias, fanfarras, jantares e muito mais.
A decoração do velório também fica a cargo da família ou por solicitação do falecido, quando ainda em vida, através de documento registrado em cartório ou desejo expresso para algum conhecido ou familiar. O tempo de exposição do corpo que está sendo velado, difere muito em cada região ou país. Mas isso, é uma outra história!