A prevalência de depressão varia entre 1 a 17% de acordo com a região e a incidência é 70% maior na mulher que no homem.
A depressão na mulher tende a ser mais severa e tem sido reconhecida como fator de risco emergente para doença cardiovascular.
A hipótese atual para esse risco aumentado é que o baixo grau de inflamação crônica contribui para o desenvolvimento tanto de depressão quanto de doença cardiovascular quando associado a desregulação de alguns sistemas biológicos como eixo hipotalâmico, sistema renina angiotensina aldosterona e via da serotonina.
Essas alterações combinadas com os fatores de risco usuais e flutuações hormonais podem gerar cascatas inflamatórias e desenvolver ou agravar doença cardiovascular e depressão.
É muito importante incluir uma avaliação psicológica da mulher durante a consulta cardiológica para que o tratamento seja o mais precoce e mais eficaz possível.