O que vamos relatar hoje é uma aventura que pode trazer consequências mortais. Escalar uma montanha como Everest leva o alpinista ao extremo de suas forças e o coloca em perigos como avalanches, falta de oxigênio e tudo mais que envolva uma expedição como esta. E a cada dia há mais alpinistas nas trilhas perigosas.
Muitas pessoas, para atingirem seus objetivos de chegar ao cume, acabam sendo surpreendidos por filas inacabáveis, fendas de gelo, bem como no afã de conseguir seu intento, são negligentes acabam com graves sequelas, congelamentos de membros ou partes do corpo. E o mais grave, podem vir a morrer. E na grande maioria das vezes os corpos nem são resgatados.
O que chamou a atenção nos últimos tempos é a grande quantidade de cadáveres que foram aparecendo nas trilhas e em locais de acampamentos, por conta da temperatura mais alta. Esse fenômeno climático fez com que a neve derretesse e muitas corpos ficaram evidentes. São mais de duzentos registrados em fotos e vídeos feitos pelos alpinistas.
Formou-se então, uma trilha de cadáveres nos locais mais usados como acesso. O curioso é que nem tanta morte à vista causa medo ou intimidação por parte dos corajosos alpinistas, afinal a passagem se torna mais difícil ainda porque precisam desviar-se desses “obstáculos” que estão petrificados.
O pico do Everest, fica no Nepal há 8.848 metros acima do nível do mar, foi alcançado pela primeira vez em 1953. Desde de então, os mais impetuosos alpinistas buscam essa aventura. Para se ter uma noção a licença para a subida custa 11 mil dólares, cerca de 50 mil reais. Mas, há então uma pergunta, por que arriscar a vida para “conquistar” essa aventura? Sinceramente, deve ser algo inimaginável. Passar frio, medo, perigo de morte para vencer esse desafio interno e externo que pode ceifar sua vida é realmente mais curioso ainda. Mas, isso é uma outra história.